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Dica para tornar sua obra mais sustentável e econômica: a Argamassa Polimérica.

  • Foto do escritor: arqurbufrn20202
    arqurbufrn20202
  • 14 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de jul. de 2021

A mistura feita de cimento, areia, cal e água— como se costuma produzir a argamassa— reveste e assenta as construções em alvenaria há séculos e vem mantendo inúmeras construções de pé. Infelizmente, essa fórmula também resulta em muito desperdício e poluição: 3% de toda a energia consumida no planeta é utilizada para a fabricação de cimento, e cada tonelada de cimento produzida emite cerca de 900 kg de CO2 na atmosfera. Nesse contexto, é fácil atentar à necessidade urgente da construção civil de mudar e se adaptar, permitindo assim, tornar essa área tão essencial mais sustentável, a partir da busca por materiais alternativos, especialmente produtos com altos níveis de materiais cimentícios suplementares, compósitos poliméricos e geopoliméricos.



Diante da busca por materiais que gerem menos danos ao ambiente para sua obtenção, o chamado geopolímero se apresenta como uma solução bastante promissora, pois possui muitas vantagens em relação ao cimento portland, tais como excelente resistência mecânica, durabilidade de longo prazo, baixa retração, resistência ao fogo e baixa condutividade térmica, além de ser um material que gera menos resíduos para sua obtenção, reduzindo em até 90% a emissão de CO2 ao meio ambiente quando comparado a produção de clínquer, a matéria prima para obtenção do cimento comum.


Ademais, são uma nova classe de ligantes inorgânicos, que possuem alta resistência mecânica, inércia química e podem ser fabricados a partir de uma série de subprodutos da indústria. Nesse contexto, após os concretos especiais se destacarem como inovação no mercado, as argamassas também têm apresentado avanços tecnológicos e um exemplo disto é a criação da Argamassa Polimérica.


Com isso, surge a Biomassa do Brasil, uma empresa inovadora fundada pelos irmãos Ricardo e Gilberto Strafacci, que, após dois anos em laboratório criou uma argamassa polimérica, portanto, de fato sustentável. Feita com uma mistura de polímeros com minérios inertes, a biomassa da empresa não utiliza nenhum dos componentes da argamassa tradicional — e principalmente não utiliza cimento.


O impacto da utilização da Biomassa numa obra é tamanho que pode ser medido não somente no quesito ambiental mas também na duração da obra e no orçamento da construção, devido ao fato de que a biomassa agiliza o tempo da obra em nada menos que quatro vezes, o consumo de água na obra se reduz inacreditavelmente em 95%, o que resulta em uma economia de 40% em custos – somada a economia de tempo com a de mão de obra. Um exemplo de aplicação do material foi a construção do Parque Olímpico, no Rio de Janeiro, que economizou cerca de 125 mil litros de água na obra com a utilização dessa argamassa, já que é um produto que já vai completamente pronto para a construção.


Referências:

Empresa brasileira cria biomassa sustentável e capaz de reduzir custos das obras em 40%. Redação Hypeness. 10 de Dezembro de 2018. Disponível em: https://www.hypeness.com.br/2018/12/empresa-brasileira-cria-biomassa-sustentavel-e-capaz-de-reduzir-custos-das-obras-em-40/. Acesso em 12 de Julho de 2021.

Biomassa. Disponível em: https://biomassadobrasil.com.br/arquivos/produto/biomassa-assentamento-de-blocos. Acesso em: 13 de Julho de 2021

Zahn,1 MELO, M. F.; BRAGA, V. R.; SAMPAIO, Y. A. JESUS, A. M. ESTUDO COMPARATIVO DAS PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS DE CIMENTO PORTLAND E GEOPOLÍMERO. Jan de 2020. Disponível em: https://unijipa.edu.br/wp-content/uploads/sites/2/2020/07/ARTIGO-06-ESTUDO-COMPARATIVO-DAS-PROPRIEDADES-DAS-ARGAMASSAS-DE-CIMENTO-PORTLAND-E-GEOPOL%C3%8DMERO.pdf. Acesso em: 13 de Julho de 2021.









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