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CASA EM OBRA, E AGORA? SAIBA QUAL TÉCNICA É MELHOR PARA UTILIZAR.
Existem vários tipos de classificações de argamassa. Ela pode ser dividida quanto ao tipo de aglomerante - usadas para revestimentos, rejuntamentos, pisos e injeções - , quanto à natureza - aéreas, hidráulicas e mistas - , quanto à plasticidade, podendo ser pobres ou magras. Essa última significa que o volume do aglomerante é insuficiente para preencher os vazios dos aglomerados, deixando a mistura com um aspecto mais áspero. A argamassa pode ser cheia quando os vazios dos agregados são preenchidos exatamente pela pasta, tonando uma mistura plástica. Já as ricas ou gordas podem ser quando há um excesso de pasta e a massa torna-se bastante plástica.
DICA PARA TORNAR SUA OBRA MAIS SUSTENTÁVEL E ECONÔMICA: A ARGAMASSA POLIMÉRICA.
A mistura feita de cimento, areia, cal e água— como se costuma produzir a argamassa— reveste e assenta as construções em alvenaria há séculos e vem mantendo inúmeras construções de pé. Infelizmente, essa fórmula também resulta em muito desperdício e poluição: 3% de toda a energia consumida no planeta é utilizada para a fabricação de cimento, e cada tonelada de cimento produzida emite cerca de 900 kg de CO2 na atmosfera. Nesse contexto, é fácil atentar à necessidade urgente da construção civil de mudar e se adaptar, permitindo assim, a tentativa de tornar essa área tão essencial mais sustentável, a partir da busca por materiais alternativos, especialmente produtos com altos níveis de materiais cimentícios suplementares, compósitos poliméricos e geopoliméricos.